Modelos híbridos: o futuro da interação física-digital

A próxima geração de companheiras e companheiros realistas está a nascer na fronteira entre o físico e o digital. Os chamados modelos híbridos combinam corpo tangível com inteligência artificial, sensores e interfaces digitais — criando experiências íntimas que evoluem com o utilizador.

1. Corpo físico, mente digital

• Os modelos híbridos mantêm a estrutura física realista (TPE ou silicone), mas integram:
• IA conversacional com memória contextual
• Personalidade programável via app
• Respostas emocionais simuladas com base na interação

2. Integração com apps e dispositivos inteligentes

• Os companheiros híbridos podem ser conectados a:
• Apps de autocuidado (para rotinas, lembretes, meditação)
• Assistentes virtuais (como Alexa ou Google Home)
• Dispositivos de iluminação, som ou temperatura, criando ambientes personalizados

3. Realidade aumentada e projeção afetiva

• Em desenvolvimento: interfaces que combinam o boneco físico com projeções digitais via:
• Óculos de realidade aumentada (AR)
• Aplicações móveis com sobreposição de imagem
• Avatares digitais sincronizados com o modelo físico

4. Aprendizagem contínua e adaptação

• A IA pode aprender com o tempo:
• Preferências de toque, voz, horários e humor
• Estilo de conversa e temas favoritos
• Reações emocionais simuladas com base no histórico de interação

5. Desafios e oportunidades

• Privacidade e segurança: garantir que os dados íntimos não são partilhados sem consentimento
• Ética e transparência: informar claramente o que o modelo faz, aprende e armazena
• Inclusão e acessibilidade: adaptar a tecnologia a diferentes corpos, géneros e necessidades